Meu nome é Luciano Lobato, sou psicólogo clínico e comunitário, mestre em psicologia pela PUC-SP (CRP 06/80.478).
Meu objetivo é ajudar as pessoas a melhorar sua qualidade de vida, recuperando ou aumentando a vitalidade, propósito, significado, envolvimento e contribuição social que as pessoas podem ter para o mundo, de acordo com o que elas entendem como uma vida digna ou o bem viver, e a serviço da autonomia coletiva, solidariedade e autodeterminação. Faço isso criando condições para novas aprendizagens experienciais e emocionais: a) provendo um relacionamento terapêutico realmente humano que a pessoa possa utilizar para seu próprio crescimento pessoal, b) facilitando atividades e experiências terapêuticas que ajudem as pessoas a enfrentar e mudar as situações difíceis que elas se encontram ou que ajudem a mudar a forma de reagir à situações e emoções difíceis que não podem ser mudadas.
O trabalho terapêutico integrativo e baseado em evidências que conduzo consiste em criar condições para novas aprendizagens experienciais e é norteado por:
- Prover um relacionamento terapêutico que faça uma conexão humana curadora;
- Facilitar determinadas atividades e experiências terapêuticas que têm comprovação científica para um novo aprendizado experiencial e emocional;
- Trazer um empoderamento e libertação através da criação de uma consciência crítica e construtiva para realizar mudanças sociais em situações ruins na vida.
Tenho como valores norteadores do meu trabalho e vida: transformação social, autonomia, solidariedade e autogestão. Acredito mais do que tudo no valor da conexão humana e na sabedoria, tanto para ter coragem de mudar o que pode ser mudado & serenidade para aceitar o que não pode ser mudado, quanto na forma de confiança (esperança pelo melhor da humanidade e coragem para organizar as condições para esse melhor) & prudência contra a dominação, opressão e injustiça social.
Psicoterapia
As abordagens terapêuticas que utilizo predominantemente são: Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT – Acceptance and Commitment Therapy), Ativação Comportamental, Emotion Efficacy Therapy, Terapia Focada na Compaixão, Terapia Interpessoal, Terapia de Resolução de Problemas, Terapia Cognitivo-Comportamental e Terapia Focada nas Emoções. Todas essas são terapias validadas como efetivas para problemas emocionais como:
- Ansiedade;
- Depressão;
- Estresse;
- Bipolaridade;
- Dor crônica;
- Obesidade;
- Diabetes;
- Fobia social;
- Fobias específicas;
- Síndrome do pânico;
- Transtorno obsessivo-compulsivo;
- Abuso de substâncias;
- Entre diversas outros.
Essas psicoterapias maximizam o potencial humano para uma vida plena e significativa principalmente através de 3 elementos chaves:
- Ativação ou enfrentamento (ações comprometidas com os nossos valores): nos ajudando a esclarecer o que realmente é importante para nós mesmos e usando esses valores para guiar nossas ações para construir a vida que queremos;
- Aceitação consciente: nos ensinando habilidades psicológicas de atenção plena (mindfulness) para lidar com emoções e pensamentos difíceis ou indesejados que podem estar servindo de obstáculos para construir a vida e o mundo que queremos.
- Processamento emocional (emoções como organizadores mentais): ter consciência das emoções, saber lidar com elas, saber extrair a sabedoria delas (o que elas comunicam, a motivação delas, o que elas apontam como importante ou necessidades), escolher como usá-las, transformando-as em aliadas ao invés de inimigas ou autoridade. Com o processamento emocional, vêm:
- Poder para experienciar a si mesmo como distinto das suas emoções;
- Poder para experienciar emoções intensas, ao invés de reagir ou evitá-las;
- Poder para escolher ações baseadas em valores, mesmo quando engatilhado emocionalmente;
- Poder para escolher estratégias para regular as emoções e não tornar as situações ainda piores.
Trago também um foco muito grande na conexão humana na forma do relacionamento terapêutico. Afinal, o sofrimento emocional surge das relações com com os outros, e é somente nas relações com os outros que esse sofrimento pode ser mudado.
Como último elemento que trago para a psicoterapia são questões de desequilíbrios de poder e injustiças sociais como fontes do sofrimento emocional e, consequentemente, abordagens de justiça social (como a Psicologia da Libertação, Liberation Health, Terapia Narrativa). Acredito que é possível fazer uma psicologia que não seja cúmplice de sistemas dominantes e opressivos que causam sofrimentos emocionais, mas sim a serviço da libertação, empoderamento, justiça social, transformação social e autogestão.